sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Inalterado ser...

Quem sou eu? quem é você?
Nada é o que parece ser!
Um ponto final ou uma vírgula.
um amor descuidado,
um vaso quebrado,
uma folha amassada,
Você é o que eu posso ver!
Nada é o que parece ser!
Pra você, desculpas apresentadas.
Pra mim, respostas desencontradas.
Pra você, uma atitude racional.
Par mim, uma loucura irreal.
Eu sou o que deixo perceber!
Nada é o que parece ser!
Que disfarça o meu eu em frangalhos
Encoberta por uma poça de lama,
Espatifada em várioas pedaços
A intrépida boneca de porcelana
Nada é o que diz ser você!
Nada é o que parece ser!
Do meu jardim abandonado no tédio
a solidão se encontra no canteiro
E do olhar que disfarça o mistério
aquilo tudo torna-se etéreo

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